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Como nasceu a e.nata?
Chega mais, chefona! Hoje vou contar a minha história :)

💌 Nossa primeira newsletteeeeeeer
Um espaço quinzenal pra dividir histórias de mulheres ambiciosas: os erros, acertos, conselhos... Também queremos sempre deixar por aqui uma dica, uma provocação, uma ideia que te faça sair da leitura com algo vivo pra aplicar e indicações de conteúdos também. Pra começar essa troca, nada mais justo do que te contar a minha história ou pelo menos uma parte dela né, chefona. Bora?
Na edição de hoje 👀
Você vai conhecer a história da Paula, a fundadora da e.nata
Como a e.nata surgiu
Erros, acertos e conselhos
Indicação de conteúdo dessa semana
🤨 Quem é a Paula?
Chefas, eu tenho 24 anos, esse ano faço 25. Pois é, gatas, sou dos anos 2000 (uma zilênio). Faço parte de uma família muito humilde, nasci e cresci em uma periferia de São Bernado do Campo, mas sempre tive o privilégio de ter uma família que me apoia muito (inclusive, a e.nata já é sucesso garantido entre os parentes, tá? haha). Sempre fui a louca dos esportes, vivia na rua, e claro, se tinha uma chance de vender alguma coisa… lá estava eu! Minhas brincadeiras favoritas? Vender AVON pra família, pulseirinhas na escola (quem nunca, né?), docinhos, o que tivesse na mão virava negócio. Já dava pra ver que a veia empreendedora tava ali desde sempre.
Inclusive ai vem um pouco do nome empreendedora nata. É algo como se eu já nascesse com essa vontade, algo nato mesmo.
👀 ok, mas como eu cheguei aqui na e.nata?
Olha chefa se eu te contar detalhe por detalhe vai ficar um texto ENORME (falo com propriedade porque eu escrevi, levei um susto e rescrevi esse menor haha e mesmo assim ainda tá grande desculpaaa), mas basicamente minha vida profissional foi:
2014 - Trabalhei como atendente em loja de sapatos
2016/2017 - Mudei de cidade, sai da grande SP para um interior com menos de 200mil habitantes (sim, eu fiquei maluca), nessa época me formei em técnica em edificações pelo IFSP e terminei o ensino médio.
2018 - Comecei uma faculdade de Publicidade e Propaganda (que até hoje não entendi por quê haha). Durou três meses, tranquei. Fazia freelas nos fins de semana e abri uma lojinha online de roupas que deu bem certo ia no Brás e revendia pelo Instagram.
2019 - Mudei de cidade de novo. Consegui meu primeiro emprego registrado nas Lojas Americanas, chefas kkkk que trabalhinho do cão. Trabalhava mais de 8h na bendita escala 6×1 (que é uma merda) e só podia sentar na hora do almoço. Nunca senti tanta dor no pé. | ![]() |
2020 - Entrei na faculdade (fui bolsista do PROUNI, salvou demais). Saí da Americanas e consegui um estágio em Departamento Pessoal. Fui efetivada depois de um ano… e pedi demissão porque queria trabalhar numa multinacional.
![]() | 2021 - Passei no processo seletivo de estágio da Embraer. Nossa, manas, fiquei muito feliz aqui. Passei pela área de logística, programei manutenção de aeronaves (???? sim) e por fim a área de Marketing e CX (experiência do cliente). Essa última área era meu sonho e adivinha? |
2022 - Pedi demissão de novo. Nessa época eu já produzia conteúdo sobre CX há uns 2 anos e queria muito trabalhar na área, apesar de ter chego nela em uma empresa grande, a prática era extremamente básica e como você, garota ambiciosa já sabe, queremos sempre evoluir e foi a virada para iniciar a empreender.
😮💨Nasce a CEO de MEI
![]() | É chefonas, abri a minha consultoria para outras empresas. Esse começo foi de muita insegurança. Me perguntava o tempo todo se seria capaz e até mudei bem minha aparência para parecer mais “madura”? Foi um processo de 1 ano e meio para eu me reencontrar, acredita? Inclusive chefas da criação de conteúdo, cuidado com isso! Na internet a gente se compara muito e quer se adaptar a qualquer nova tendência e quando você para, se vê sofrendo por não saber onde sua versão real foi parar. |
Dentro dessa caminho de volta pra mim mesma assumi a minha parte criativa que por muito tempo eu não dava espaço pra ela. Foi aí que veio a vontade de criar um novo projeto. Eu só não fazia ideia de como ele seria.
✨Então a e.nata foi criada
Como consultora de experiência do cliente, eu já tinha um pezinho no e-commerce. Tinha um cliente nessa área e, sério, trabalhar experiência do cliente em e-commerce é muito legaaal. Então pensei: vou fazer uma pós nessa área, pra entender tudo de verdade, na prática, e conseguir oferecer uma entrega ainda melhor. Beleza. Mas aí veio o estalo: “e se esse novo projeto for justamente um e-commerce?”
Comecei a observar o mercado e, como uma mulher jovem, ambiciosa, empreendedora, eu mesma não achava quase nada que conversasse comigo. Não tem uma marca feita pra gente? Jovens ambiciosas? não 😭
Fui olhar os dados e aí é aquela coisa que já sabemos: a participação feminina no mercado ainda é super desigual. E eu pensei: cara, não é possível. A nossa geração tem tudo pra mudar isso. E é exatamente aí que nasce a E.nata.
A e.nata nasce de um incômodo.
A gente acredita que ambição não precisa se esconder atrás de terno ou de fala dura.
Ambição pode ter brilho, pode ter nostalgia dos anos 2000, pode ter garrafinha rosa, unha feita, nós podemos ser profissionais do nosso jeitinho.
Somos uma marca, mas, também, um movimento.
E a gente se conecta de três formas principais:
🛍️os nossos produtos — para você ter produtos que falem a sua língua.
📰a newsletter — pra levar informação, provocações e conselhos que fortalecem o seu caminho.
💭o grupo do whatsapp — onde trocamos desafios, vitórias, medos, dicas, promoções e nos apoiamos de verdade.
Além disso, eu como fundadora e profissional da área de experiência do cliente valorizo muito, muito mesmo, o que você tem a dizer. Por isso, nossa escuta está sempre aberta: feedback, sugestões, ideias de produtos, tudo é bem-vindo, juroo.
e sim, estamos só começando.
Nosso objetivo é construir a maior comunidade de jovens chefonas do Brasil. Por que não?
😭 Erros, acertos e conselhos:
Chefas, aqui vão algumas coisas que aprendi no mundo dos negócios até hoje, seja no mundo corporativo ou empreendendo:
Relações! Se relacionar bem com as pessoas te coloca mil passos a frente. Sei que parece clichê, mas gatona, FAZ MUITA DIFERENÇA! Por isso que tem uns zé ruela que se dá bem só por ser carismático. Aprenda a criar e manter boas relações.
ERRE! Chefona, jurooooo vey! Esse foi um aprendizado recente, mas nos jovens garoutas sabemos muito, temos acesso a muitas informações, porém elas só ficam na nossa cabecinha. Então aprendeu? coloque em prática. Erre. Teste. Isso que vai te tornar uma boa profissional e não só acumular conhecimento.
Se conectar com a sua “eu criança” te ajuda a resgatar sua autenticidade. Eu mesma amava pintar a unha com desenhos bem diferentões e agora é uma prática semanal kkk pego inspirações no Pinterest e faço. Isso me ajudou a lembrar da Paulinha e ser mais autêntica novamente.
Confie em você! Não duvide tanto da sua capacidade. Tenha medo, mas vai assim mesmo, só dá o primeiro passo, depois desse movimento as coisas começam a girar. A gente é jovem e tem bastante tempo (amém kkk). Sei que parece que todo mundo tem um rumo, mas spolier: ninguém sabe muito bem o que tá fazendo (isso é ser adulto pelo visto).
👩💻Indicação de conteúdo dessa semana:
Uma amiga me indicou esse ep. e, por favor, chefas, escutem também. Essa crise dos 20 parece bem menor depois dele.
Se você chegou até aqui, me fala se curtiu essa newsletter? Quero saber o que tem achado da marca, valores dos produtos… me conta sua visão daí, chefona 💙
Beijinhos!😘
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